24 agosto, 2012

Enquanto ás janelas dormem

 
 
 
Escuro.
Luz.
Á única
lâmpada
dançando
na
bruma
enquanto ás
janelas dormem,

 
o poeta
abre,
suas portas
suas fendas
seus universos
jardins,
paisagens filarmônicas
saudando
a noite
o beijo das estrelas
e o sexo dos
anjos.
 
 
 
Carlos Orfeu
22/08/2012