29 abril, 2012

O Último Gesto

Algum dia não a verá como antes
E seu sorriso será triste e distante

Lembrarás dos momentos passados
E será dor toda a alegria abrasada

Não contentará o teu choro íntimo
E derramará o teu pranto desatado

Porém, com dignidade de quem sofre
Dará o nó a corda com toda serenidade

Então, no gesto último de sua escolha
Olharás para vida e não verá mais nada.

Fabiano Silmes

Um comentário:

Carlos Orfeu disse...

Caro grande poeta e caro irmão,como sempre sua poesia dedilha profundo as cordas deste universo vasto chamado alma,é sempre uma felicidade quando me deparo com um novo texto teu meu amigo.

Carlos Orfeu