Late um cão ao
acaso.
Escrevo latindo o
papel.
Se canta o passarinho em frágil
galho.
Escrevo, bebendo do bom canto a
dor diluída em
embriagado
mel...
No tiro da febril caneta em
madrugada
escura.Iluminadas linhas nascem
matando a sede de minhas
agruras..
O sol amanhece, na goela do
galo.
Trago debaixo da luz os olhos
imersos
de noite,e alma cintilante de
entardecer
E dos poemas filhos meus
imperfeitos, a mim
a qualquer hora é um consolo
perfeito.
Vou,buscando a vida á estrada
avante,
com muitos esforços, encontrando
outros pássaros
me ensinando sempre vôos mais
altos.
Carlos Orfeu
09 maio, 2012
07 maio, 2012
Lei e (De)ordem
A Lei!
Há lei?
De quem?
Pra quem?
Ninguém!
A lei reponde
Servir e proteger
É a minha missão.
A população olha
Não fala nada!
É proibido falar:
Lei do silêncio...
É a lei sem lei
Dos xerifes azuis
E de suas chibatas
Semi-automáticas
Haverá lei um dia?
Haverá justiça amanhã?
E quantos Juans, Carlos,
Marias, lúcias, morrerão
Para que a paz se torne
Realidade?
A lei não responde
Trabalha incansavelmente
Fazendo tudo ao contrário.
Fabiano Silmes
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