Gritos repelem o silêncio
Silêncio no mesmo momento desaparece com
algumas gramas de preciosa indiferença
Droga barata em noites como essa
A correr, corre, descalça e seminua
Estava convalescente
Inocência corre por copacabana
Tenta encontrar abrigo em puteiros
Sombras, jardins, marquises, canteiros
A correr de medo, tenta entrar por onde muitos entraram
Encontra uma porta
E em pequena distância encerram a porta,
Ignorância disse baixinho:
Eu, que uma vez te perdi, te condenei a não te achar mais
Armei o teu algoz, e vindo está a te procurar.
O armei de medo, açoites e punhais
É agora um psicopata, já que o amor não encontra...
Desesperou-se, arrancou um naco do dedão do pé
rolou de dor, a compaixão havia se mudado há muito tempo
Foi presa como uma lunática e paralítico era o amor
catatônico, a decidir sim ou não...
Então veio e a facadas matou, depois o medo a carcomeu
No instante da prado júnior de costas no chão morreu
Tentou pegá-la no colo a prostituta, mas há muito a perdeu
mas chorou, pois havia uma vez perdido, só a encontraria morta
em um exame de HIV rezando à nossa senhora …
Inocência foi morta por um admirador secreto
Com muitas punhaladas nas costas
E ontem, com pouca vendagem,
foi notícia no "Meia Hora"
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