Na escura nave da antiga capela,
Onde o clamor das orações encontra abrigo,
Meus olhos gozavam da visão mais bela:
A da virgem ajoelhada a pedir por um amigo.
Com a alva pele de tua face profanada
Por lágrimas que eram pura ambrosia,
E a silenciosa escuridão quebrada
Pelo fervoroso apelo de tão suave melodia...
Esgueirei-me por entre as sombras da parede
Aproximando-me de tão delicado camafeu
E ouvindo o motivo de, nas orações, tanta sede...
Eram tristes nênias pela morte de seu Romeu...
E, ao ouvir o nome de seu amado –Vede!
O desgraçado que morrera – Maldição! – era eu!
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Um comentário:
que bonito
bonito
um pingente para um colar
tão bonito
uma reliquia Tio Bardo
estudarei como dever de casa
anatomia,forma,cheiro,cores e o gosto deste pingente.
parabéns por "algo tão cheio de primor"
poemista.
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