Eu não tenho tempo para sofrer
A dor vai doendo enquanto eu sigo
Vou tentando esquecer
Fingindo que nem doeu
Corro para não me alcançar
Viro a cara pra ninguém me ver chorar
O sorriso estampado, corrosivo como acido.
É minha arma e meu veneno
Fugindo para não amar
Correndo para não doer
Quero saber quando vou sentar
E procurar me entender
No meio de tanta proteção
Estou sempre a mercê da queda
Já que não existe esconderijo
Para meu pior inimigo
Que sou eu mesma.
São Gonçalo, 20 de agosto de 2010
Anna Araujo
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