11 fevereiro, 2011

DOR

Os momentos morreram
As visões que eu tinha desapareceram
Restando cicatrizes, culpas e muito tempo gasto sem direção
Tarde demais, e nem posso saber o porquê dos meus choros em vão
Mal posso olhar pra mim
Por isso caminho nas sombras
Fugindo dos demônios que eram alimentados por mim
Sem volta, pois não deixei nada para trás
E o mundo que você sacrifica por um abraço
Nada mais é que o prazer da dor

2 comentários:

Romulo Narducci disse...

A dor é uma constante ao poeta, uma quimera que parasita sua alma, mas que o faz ao mesmo tempo forte e vulnerável às coisas do mundo. Belo poema. Evoé!

Poemista disse...

concordo!