Escrevo nos movimentos pulsantes
dos sentimentos furibundos,almejando
um corpo,para andar,para voar nas
imensidades desconhecidas de seu além.
Erro muitas vezes,aprendo com os erros
muitas das vezes dos erros,demora o aprendizado
estão ali,deitados meus sentimentos entre linhas.
Os olhos são a torre,onde o olhar é o contemplador.
Vislumbrando os corpos deitados nos campos da folha
Contemplando como o jardineiro bondoso e puro
vê suas flores em crescimento.
Tantas dores para sentir,dores para escrever
a dor lida,a dor proferida,consola profundamente
está dor sentida.
Escrevo não por ofício
Escrevo para que deixe as palavras
ornamentar seus próprios corpos
e andar.
Entrar em outras vidas.
E voar...
Escrevo para dizer,
até os versos mais banais,
até os versos mais tristes,
solitários.tenho algo a dizer!
Á compartilhar com outros coraçãos
de minha existência,desta busca incansável
pela essência.
Escrevo no tédio
escrevo para sempre saber
que vivo estou.
Luiz Carlos
24 de setembro,Queimados 2011