Gotas e gotas declinam no campo branco do papel
misturadas ao esforço e o amor pela arte,não importa á hora
Ah,vêm ó vêm princesa alento;acalentar minha mente
libertar os pássaros internos da poesia.
Tilintam sinos da madrugada
todos dormem,ou em butecos de sexta-feira
morrem no frio,famintos.
Tombam corpos no assassinato,manchando calçadas
com o sangue das dívidas não paga ou pelo simples olhar
da mulher do alheio.
Gira ó mundo,todos dormem
No japão é dia.
estou aqui,a luz da vela bailarina
dando gotas de suor na infinita folha
branca.Chove na alma.
Chove em meus olhos
gira,gira ó mundo enquanto
ajoelhado aos pés da nossa amada poesia eterna.
Vertendo poemas com o esforço á fio
e lágrimas recordadas.
plantando flores nas feridas
incuráveis
Gira,gira ó mundo
voe,voe ó tempo...
Luiz Carlos
4 de setembro,Queimados 2011
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