Marinheiro olhar,caminhas
sem afundar.Nas ondas da
vida;sem lar,qualquer lugar
é lugar.
Marinheiro olhar,o corpo
do poeta é o navio,por onde
navega o olhar.
Solitário haurindo imagens
Paisagens descortinadas,
Deslumbra-o de arpejos
e desejos.
Ó poetas,Ó poetisas.
Donos do olhar marinheiro
És passageiro,sem regresso ao
porto.Avante velejando,até
que a sina,lhe chame de morto
ou morta.Avante!
Olhar marinheiro,tens vida própria
Apenas parte,sem volta.
Neste navio,onde os capitães
deste navio,são sempre os poetas.
Luiz Carlos
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