11 setembro, 2011

Olhar marinheiro

Marinheiro olhar,caminhas
sem afundar.Nas ondas da 
vida;sem lar,qualquer lugar
é lugar.

Marinheiro olhar,o corpo 
do poeta é o navio,por onde
navega o olhar.

Solitário haurindo imagens
Paisagens descortinadas,
Deslumbra-o de arpejos 
e desejos.

Ó poetas,Ó poetisas.
Donos do olhar marinheiro
És passageiro,sem regresso ao
porto.Avante velejando,até
que a sina,lhe chame de morto
ou morta.Avante!

 Olhar marinheiro,tens vida própria
  Apenas parte,sem volta.
  Neste navio,onde os capitães
  deste navio,são sempre os poetas.

   Luiz Carlos

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