21 outubro, 2011

Ao nome mato


No Brasil, todo mundo se conhece.
Aquele professor que odeia o aluno,
aquele político que odeia o povo
E aqueles artistas que odeiam uns aos outros.

A educação pede desafogo,
A corrupção entra em jogo
E a arte?
Quem conhece sabe do que estou falando.

Somos um país fraco
que se diz forte.
Temos gente para mudá-lo
e reverter essa sorte.

No entanto, o QI evolui
por puro nepotismo.
Quem fica calado
não obtém amigos.

Duas coisas que odeio
fazem esse país andar.
A fofoca e a hipocrisia permeiam
o nosso dia a dia.


E eu, como não tenho nada a ver com isso,
continuo estrangeiro, sem ser reconhecido.
Mas o que busco, na verdade, é o reconhecimento desta ação.
ao nome mato, o sofrimento desta nação.

EVOÉ 

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