Tu,que andas desolado solitário
nas ruas a tarde.
Tu,cujos as marcas do mártir
saltam algoz da amarga fronte,
tão pesada,fardo,cruz á carregar
pelas ruas a tarde.
Tu,que choras nos bancos de praça
nos fundos do bar,no ônibus de regresso.
No pensar,como fara para alimentar seus
filhos,sua mulher doente na cama,sem forças
para sorrir,para andar.
para lhe amar.
Tu,a cada dia trabalha.
Se esforça ao máximo,para
que no fim do mês,lhe dão
o mais miserável salário.
Tu,guerreiro valente,o sol
da tarde,espanca,açoita.
Tu,que passas pela ponte
de Niterói,jaz pensou em
torna-se mar,no desespero
labirinto escuro,úmido.
Tu,apesar dos sofrimentos
da dor sem controle,andas
ama seus filhos,cuida de sua mulher
trabalha,contempla as saudades
nas fotos juviais.
Tu,que andas pela tarde,pesado
triste,passa pela tarde,e vai
distante,absorto em si
"Tudo é mártir e lágrimas",
guerreiros somos,a vida é batalha
nossa amardura é o coração.
Tu,humano.
Tu,que vejo passar.
Luiz Carlos
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