Tudo que preciso tenho ao alcance de minhas mãos,
Toda fé de minha alma, fora corroída pelo vinho,
Minha vergonha talvez minha maior virtude,
Leito de quem já não faz diferença.
Deixo ao encargo dos “amigos” contarem minha jornada,
Se um dia servir de exemplo de como não se vive uma vida.
Não quero discípulos, não quero ser lembrado,
... Derrotas, putas, embriagues... Memórias tristes.
Tenho da vida tudo ao meu alcance...
Agora que o jogo parece ter terminado,
Como em uma partida de xadrez,
Declino gentilmente meu “rei” em sinal de derrota.
Como um bom cavalheiro aceno a cabeça,
Como quem diz: “Até breve”
Mais um gole de uísque... Um trago no cigarro...
Enfim a vida me vencer, mas depois de uma árdua batalha.
Por: Eduardo H. Martins
Em: 08/06/2012
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