Quero calar-me de tal modo
Que o silêncio ainda seja
voz
Quero nesse penar profundo
Dizer o que eu sinto sem
dizer
Falar a cada coração
pulsante
Que seja forte e siga em
frente
Quero fingir um riso por
dentro
Ainda que minha lágrima
desça
E escorra fria pelo nó da gravata
Que me aperta e me deixa
sem ar.
Um comentário:
Belos versos Fabiano. Que bom seria se pudessemos nos comunicar telepaticamente (alguns conseguem, eu ainda não rsrs). Mas ouvi você falar sem ouvir sua voz, o poema e o blog possibitaram isso, e digo que foi uma bela surpresa o que voce disse ao pé dessa página virtual.
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