09 setembro, 2011

Peles de emaranhadas vias


Contradicao
Nada Combina
e tudo a espera
Meu calor em teu gélido mármore racional
A fala em metáforas,ou estar e não estar também
Tecido de tuas entranhas,se emaranhando nas janelas do pensamento
Como se a vida fosse tão doce e tão amarga
Tão minha e tua
Estranha,contrastante
Embrutece o homem, desfalece o menino...
Há lamento por sonhos que já não voltam
Há conformidade com as leis do ontem , do talvez e do nunca mais
Palavras evocam o desejo do que ficou pra traz
Será mesmo,o sangue que gela ? amor que estanca?
A chuva que cai?
O silêncio que se aconchega?

Escorre o tempo
Lâmpadas que se apagam e acendem
A dança das sombras ,repetindo-se no dia-a-dia
As pessoas temem ,em agonia se consomem
Por amores ´´inascidos´´

Viril vendaval nos campos,tragam boas novas!
A eternidade grita pro mundo,que do amanhã nada sabemos
Lancem as sementes
Cultivem seus jardins
Vistam sua melhor roupa
Por que sinos ainda ressoam
E as estrelas ainda brilham e cantam,por vocação!

Exúvia Hannar(2007)

www.fotolog.com/poemista

4 comentários:

Carlos Orfeu disse...

Bela poesia,sorvida pela olhar
guardada no coração.

Janaína da Cunha disse...

Hanninha, vc é simplesmente DIVINA!!
Pequena GRANDE poeta!

Beatriz Peixoto disse...

Linda construção Hannar!!!! rs
Gostei muitíssimo!

Lorde Wenceslau disse...

Evoé!
Belo poema!