O lápis escreve
por linhas tortas
o meu destino.
Rasura, rabisca,
o que não me importa
diante de tanto rabisco.
A escrita se espreme
entre as linhas da vida.
Constrói o caminho íngreme
de terras longínquas.
Sua borracha
pende para o acaso.
Ela me faz dono do esquecimento
na lida persistente com o apagado.
11 maio, 2010
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