Escrevo por linhas indecisas
em folhas feitas de tempo.
O verso tem a força de um sonho.
A dor é profunda como a noite.
O sofrimento é lento e brando.
O meu amor é o amor do mundo.
O meu medo é o medo do mundo.
Dentro, a fome, a falta, o sussurro.
Fora, a fúria, a farsa, o princípio.
E, no meio, a palavra nua.
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Um comentário:
Tema complexo, mas muito bem abordado. A realidade pode ser um duro fardo em nossas costas, mas é necessário conhecer a nudez das palavras que mostram tal existência.
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