01 julho, 2010

Alma Corsária



Eu sigo insanamente
pelas esquinas da vida,
cruzando corações dilacerados,
me fazendo de forte.

Com minha argola na orelha esquerda
por influencia corsária,
aprendi a pilhar e saquear a vida alheia
até me tornar parte dela,

quando estou prestes a vencer
sigo meu caminho
deixando vitimas feridas.
Não queria ser assim,
não existe prazer nenhum
em ferir os outros,

mas sou egoísta por natureza,
uma pessoa de coração seco,
sou capaz de te defender até de você mesmo,
mas não posso me privar de partir seu coração.


São Gonçalo, 5 de outubro de 2009

Anna Araujo




2 comentários:

Bardo disse...

Aê! O pirata do Montilla! AHOY!

Desengavetados disse...

Hum...muito bem. Adorei sua atuação aqui, me parece que perdeu o medo de se mostrar rs.
Poesia misteriosa essa...rs
Beijos!

Andréa.