Ando ferido,ferida esta tão pesada
como uma âncora.
Ando ferido sem pressa,devagar vislumbrando
ferida esta que não cessa.
Homem solitário tocando jazz na esquina
nas noites beatas onde estrelas dançam
nos cabarés roxos e verdes.
Meus passos conversam com a lua,
e nua as feridas,ardendo profundamente
Feridas que não há rasgo na pele.
Feridas nem remédios há de curar
São feridas da alma,fundas feridas
alimentando outras feridas há porvir.
Homem e seu jazz
estrelas dançarinas regressam
a lua chorou em meu ombro.
feridas,feridas,feridas ardem
igualmente queimadura.
Luiz Carlos
9 de junho,Queimados 2011-noite
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