Lembrei-me de Amanda,nos poentes sangrentos
lembrei-me de Amanda,nos prantos sedentos.
Jogado no leito amargurado,lembrei-me de Amanda.
Seu olhar pulsava tristeza,seus lábios falavam
carinho,sempre reclamava de desalinho.
Nas noites andávamos delirantes de vinhos,
após um sarau de poesia,onde poemas dançavam
como um elétrico som do sax...
Lembrei-me de Amanda nas noites de cheiro
de morte,lembrei-me de Amanda nas manhãs
melancólicas de agosto.
Lembrei-me de Amanda no dia dos finados.
Luiz Carlos
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