O sorriso escondeu o deslumbramento,
Lá vou eu.
Passeio pela calçada da vida,
Encaro a morte perdida
Nas lembranças de quem já morreu.
Vejo o sol fechar o seu ciclo
E a lua fazer um bico.
Na natureza, eu vivo.
Passeio por aí
Para descobrir que não deveria
Nunca (mas nunca!)
Ter saído do lugar.
Quero respirar o ar sem medo.
Sou o puro aedo
Do cantar de ser feliz.
Quero passear na sua mente,
Te deixar demente
Até não pensar.
Minha filosofia é minha vida
Que de descoberta
Já está escondida
Em um passeio de verão.
Não tenho medo
De ser eu mesmo
Pois o meu coletivo é solidão.
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