13 maio, 2011
Retornos
Tempos breves,assim como os ventos
passam em murmúrios,enxugam as lágrimas.
Tempos breves,sempre na constâcias dos retornos,
angústias,dores,sorrisos.Toda brevidade da idade
juvial,quando semblantes muchos esvai todo viço
o que restará das nossas memórias?,levadas pelos
avalanches?!
Profundo vórtice,deixando seus estragos,e os restos
tristemente recuperados,diluídos nas mais amargas lembranças.
Sombra no chão ,silhueta fiel aos passos.
O que resta após uma grande perda?
Retornos e retornos as frias lágrimas
momentos de descidas,no carrossel
das reflexões,campos floridos,flores
não nascem mais.
O que restas após uma árdua perda?
estás palavras não ditam respostas; apenas
perguntas,nos lapsos dos anos respostas
hão de colhermos,espinhos hão de ferir-nos
dores hão de nascer assim como o sol.
Luiz Carlos
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