16 maio, 2011

Silvana


   


       Batom nos lábios carnudos
       á maquiagem ocultando dores
       lágrimas coaguladas ainda no rosto

       Andavas triste,tragando teu cigarro
       no ponto do ônibus sempre vazio
       11:30 badala o bip do relógio
        arrasta-se amargas horas
       ´para mais uma noite regada a lágrimas
        no travesseiro sujo e amarelo.

         Semblante túmido,o amor lhe
          trouxe incuráveis feridas.
        Ó Silvana mergulhada em agonias
         Sob no morro,compra uma droga
         tranca as portas,e lá entrega-se
        apenas a sua solidão!

                  Luiz Carlos

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