18 junho, 2011

Poemeto erótico ou anjo licencioso


O anjo se despiu,da aréola santa
mostrando a mim,seu corpo. Flor
negra,cada pétala lambida descortinando
segredos,chegando nos seios e amando-os
com fervor.

Á vulva e seus pelos pubianos
são vergéis onde se caminha a
língua viajante trazendo em si
cálidos desejos de amar endoidecido

Em suas madeixas caracoladas passeou
as narinas,há sentir todo o perfume deleitoso
que tinhas.Debruçou-se as mãos são duas vagabundas
a vaguear nas ruas de seu pescoço ó menina,licenciosa
menina,anjo negro caída do céu,assim como Lúcifer
e seus anjos

Viestes errar com migo,nestas horas em chamas
fremia músicas baixinhas,no ouvido visitavas
aqueles gemidos tão doces,delicados que davas

Fomos um corpo só,no lençol amarelo surrado
o anjo fumou seu cigarro e foste embora.
Logo acordei,e vi.
Ah,fostes apenas um sonho?


Luiz Carlos

15 de junho,Queimados 2011