23 abril, 2010

Álvares de Azevedo



Ah poeta que invejava as flores murchas
Que sonhava ser o amante de tão bela jovem
Tão frágil, tão dócil
Tão contraditório em si mesmo
Ora ingênuo e casto
Ora irônico e macabro
Que predizia, se morresse amanhã
E tão jovem anjo triste partiu
A mim sim emudeceu
Em tua lápide tuas palavras
Foi poeta, sonhou e amou na vida
E do teu adeus, minha saudade
E tua lembrança que não fenece, Álvares,

2 comentários:

Anônimo disse...

Bela homenagem ao mestre Álvares de Azevedo! Um dos maiores nomes de nossa literatura! Evoé!

Mensageiro Obscuro disse...

Essa é uma bela homenagem a esse talentoso poeta tão importante. Realmente concordo com Romulo Narducci, esse é um dos maiores nomes da literatura nacional.