ou
Juízos no hangar do ontem
Carrasco
nas ciladas de si
Oculto no hangar do ontem
Oculto em 3 x 4
Minúsculo e ambíguo pra acolher consciência e juízos
Somado aos cães
Ausência de afago a lamber cínicas patas á sós
Entre prazeres fugazes
e
Olhares de gatos
o carrasco recolhe
Reflexo arredio na pisadura dos versos
No canto do hangar
uma antiga foto
Despertando anseios
a tinta fresca de sangue e cárcere memória
a Escorrer pelo assoalho gasto
Então
intrometida não se sabe de onde
A Brisa se insinua
perfumada em tontura
perfumada em erva-queimada
Contrasta ao carrasco seu semblante estático
Soma dos ecos
Casa de si abandonada
Carrasco e Brisa
dançam ao redor da sombra de suas sombras
Sem toques , beijo ou promessas convencionais
ambos são Exílio e torpor
á esperar sentenças no hangar do ontem.
- Por Exúvia Hannar (Poemista).
junho/2004
http://www.youtube.com/watch?v=Ez4xtM7uxG4&feature=related
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