28 abril, 2011

Águas rimbaudianas.


  Enebriando-me do chafariz rimbaudiano,
flanando nas temporadas infernais,colhendo
flores das iluminuras de meu ser.
De balsâmicos olores que lembra os odores
dos charutos alvarianos.

Neste abismo embriagando-me das águas
lavando as mágoas como pássaros escarlates
no perpétuo chafariz juvial rimbaudiano.

                                 Luiz  Carlos

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