Etérea embriaguez,de letargos quebrantos.
sentidos torpes de auroras,adágios,requiems
fremindo nas funéreas paisagens da alma.
sentidos torpes de auroras,adágios,requiems
fremindo nas funéreas paisagens da alma.
Viajor do misticismo interior.
Possuidor de almas que gritam!
almas que gemem,nos indefinidos
mistérios.Fecunda-se ébrias flores
saguinolentas manchadas de versos.
Possuidor de almas que gritam!
almas que gemem,nos indefinidos
mistérios.Fecunda-se ébrias flores
saguinolentas manchadas de versos.
Chagas abertas,lágrimas navalhas,
Cristo lhe apedreja na cruz onde vícios
diluídos em corvos bicam demências
traições onde reinam moscas e suas coroas
diluídos em corvos bicam demências
traições onde reinam moscas e suas coroas
de vermelhos espinhos.
Errante cão leproso,errando de canção hácanção,morrendo em coração há coração.
Com as mãos em chagas ardentes,ergueu-se
torre luminosa da sabedoria,nas insanas vigílias
febril desconhecendo o sono,adormece apenas
a carne!,na solenidade da erma alma de infinita
dimensões,rodopiando na imensidão de angústias
embebecida de delírios.
Vai-se derramar-se límpidas águas diáfanas
nascendo frutos inefáveis
Na árvore eterna dos poetas!
Luiz Carlos
pintura: Francis goya O sono da razão produz monstros, 1799
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