27 abril, 2011

Para as traças!

Voltam ventos,
confundidas vozes,
almas como vultos,
dançando no luto.
Do amor crucificado!
....No trauma,sentido,
na calma,ferido.

Não me deram rosas,
mais aceitei espinhos.
Percorrendo escuros caminhos
nos últimos degraus do abismo,
lá encontrei partes de mim,
esparsas,partidas,divididas as
traças!...

                 Luiz Carlos

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