11 abril, 2011
Presságio do Adeus
Á meu pai.
O distante homem,tão distante em si,encontras.
só e tarciturno.
Desolada fronte,ornada pelas linhas da angústia,
aos anos que dobram seus sinos,num inerte tempo.
enferrujaram-se os teus sorrisos que existia!
Quantas vezes velou o pueril sono,
Ah!,quantas vezes não secou estes prantos
em auroras.
Agora o vejo partir a cada istante,
sinto-o seu adeus,em seu semblante.
Com o tempo,aprendemos há trilhar caminhos
e a sofrer sozinhos,atroz sina,
Amadurecendo com os erros...
Sinto-o, dizer adeus!
Sinto-o,chorar por dentro
o homem que se chama
Meu pai............
Luiz Carlos
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