Crispadas mãos em sangue cinéreo.
Era meu coração arrancado das raízes
tuberculosas do corpo.Eras meu coração,
ferido pelas desgraças da macabra dança!
Cão faminto,macilento posso ver sua ossura
mendigo triste sinto suas lágrimas nas entranhas
aceitem meu coração compartilhem deste malogro
astro sidéreo vermelho esquecido no frio universo
interior,caminharei imcompleto,vomitando dores.
Talvez serás o rastro sujo deixado,para quando
de saudades sentir,apenas siga o rastro do negro
vômito,siga!siga!siga!
E me encontrarás no catre da folhagem abaixo
uma cadavérica árvore,sonhando com estrelas
enamorando a eterna lua,na solidão etérea
Luiz Carlos
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