Pela tarde que chovia,
e o café perfumava
a casa que costumava,
na janelinha pequenina
debruçar-me pela tardinha.
Tinhas os olhos tristes,
relembrava feridas,entre
instantes,antes olhavas
aquela flor,que lavava-roupas
e sorria.
Ela dançava as vezes via,
sua beleza espanhola que
me comovia;
Por horas até esquecia,um pouquinho
das feridas,das lembranças doridas
Ah!,se pudesses ser um beija-flor.
Embriagar-se nos néctas teus.
Para consolar-me da amargura há
se deitar no eu.Sobre as nuvens
de abril,sabe até sonhei!
com aquela flor,em meu
jardim há sorrir.
Luiz Carlos
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