10 abril, 2011

Á tarde na janelinha

Pela tarde que chovia,
e o café perfumava
a casa que costumava,
na janelinha pequenina
debruçar-me pela tardinha.

Tinhas os olhos tristes,
relembrava feridas,entre
instantes,antes olhavas
aquela flor,que lavava-roupas
e sorria.

Ela dançava as vezes via,
sua beleza espanhola que
me comovia;

Por horas até esquecia,um pouquinho
das feridas,das lembranças doridas
Ah!,se pudesses ser um beija-flor.
Embriagar-se nos néctas teus.

Para consolar-me da amargura há
se deitar no eu.Sobre as nuvens
de abril,sabe até sonhei!
com aquela flor,em meu
jardim há sorrir.

                Luiz Carlos

Nenhum comentário: