25 abril, 2011

Incoerente



Subindo o morro, esquentando ao sol
Diante do destino manipulado
Contemplando e falando da vida
Enquanto ingenuamente é observado.

O céu cheio de estrelas sob a grama molhada
Ações que não condizem com os fatos
Álcool para rosar a face
E a pressa que entre as pernas late.

Um pulmão suando na terra
De frente ao bambuzal balança
Buscando fôlego enquanto vive,
Mas viverá ou será uma lembrança?

O céu cheio de estrelas acolhe teu cansaço
Te afaga o peito enquanto dorme
Observa a diferença que te acontece
Pois viverá, mas também será lembrança.

Um comentário:

Carlos Orfeu disse...

Elevando-me ó palavras de profundos
bálsamos,meus rotos olhos famintos
embriagaram-se destes inefáveis versos.Nobres versos de uma nobre alma.