14 abril, 2011

Amada dor

Enlaça meu peito,
tremem os lábios,
devoraram meus sonhos
rindo jogaram aos ratos!

És eterna!,no peito faz
sua morada,nesta catedral
de anjos e demônios.

"Dor",divindade dos poetas.
  Não,não venha suave.
Ó imponderável dor!,quero-a amarga
há caminhar com migo,
nesta vida estragada,suportando com migo
estás lágrimas aladas.

Versos como este,muitos escreveram
e escrevem,tendo á ti como um beijo.
Nesta confissão,amada dor!
me deste está cor,onde pincelo este
verso.

Luiz  Carlos

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