Ninguém pode ver,teus olhos através das janelas.
Olhares olvidados,no embaço da chuva nos vidros.
Olhos em vislumbre o movimento rápido da vida,
Carros,businas,ruas,avenidas,passos!
lágrimas,angústias,tormentos entrelaçados
A estátua na praça esquecida,pichada.
Boteco aberto embriaguez aladas.
Cães errantes pelas ruas esparsos,
mendigos nos cantos estendem
suas mãos sem encanto.
Anoitece nas esquinas
o amor não tem nome!
Através das janelas...solidão!,um verso,
flores secas num vaso,máquina de escrever
Olivetti,o tabaco não apago!
o coração?Ah... o coração!
pede mais um trago!
Luiz Carlos
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2 comentários:
Gostei muito!
ja pendurei na cabeceira!
doce delirio numa confissão
que não se esquece em qualquer prateleira!
um tema sempre presente,pertinente a trajetória e forja de tantos poetas!
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