Sinto saudade de mim.
De quem eu era
e nunca fui.
Sinto saudade das palavras.
Do tempo em que elas
condiziam com o que falavam pra mim.
E as horas?
O tempo foi passando.
Tudo mudando
e as pessoas cada vez mais previsíveis.
Já não sei se continuo o mesmo,
mas se o mesmo foi o que não continuou.
Faz parte da vida,
viver no meio da morte dos outros.
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3 comentários:
Evoé, meu caro.
Não sabe a felicidade que tenho ao saber que um poeta residente do taverna leu e gostou do meu texto. A cada dia, tenho admirado muito o trabalho da Taverna. Só indo, assistindo e convivendo com vocês para perceber o quanto fazem pela arte e pela juventude de São Gonçalo.
abraço
palavras q soam como laminas espelhadas passando no centro de cada um !
parabéns!
esta escada onde as pálpebras vaõ
descendo,cada verso uma escada bela
onde desci neste belo poema
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